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guindo as orientações técnicas preconizadas O procedimento laboratorial implementado
pela OMS. pelo LBDB contempla três fases: a inativação
O plano de contingência do Exército de- do vírus, a purificação do material genético e
finiu, numa primeira fase, que a UMLDBQ a reação de PCR. Por se tratar de um agente
implementaria a capacidade de deteção do altamente infecioso e possivelmente aeros-
SARS-CoV-2 por PCR em tempo real em 1000 solizável, as amostras biológicas (zaragatoas
amostras. Desta forma foi implementada uma nasofaríngeas) são manipuladas no interior de
técnica de PCR recorrendo a um kit comercial, um isolador de pressão negativa, no laborató-
que deteta três sequências genéticas do vírus rio BSL-3, de modo a garantir a máxima se-
(Orf1ab, proteína N e proteína S), uma técni- gurança para o operador. É neste equipamento
ca com elevada sensibilidade e especificidade. que se procede à inativação do vírus e se inicia
A técnica implementada foi posteriormente o processo de extração do material genético
validada pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. (ARN). Após a inativação as amostras são des-
Ricardo Jorge (INSA) que enviou dez amostras contaminadas com peróxido de hidrogénio e
cegas (cinco amostras positivas e cinco nega- continua-se o processo de purificação do ARN
tivas) para deteção pelo LBDB. já no laboratório BSL-2. Por fim prepara-se a
Homogeneização da amostra clínica no isolador de pressão negativa
