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16.16.
“
Para o Exército, embora os aspetos relacionados com
a igualdade de género e dos direitos das mulheres sejam
deveras relevantes e devam ser salvaguardados, o foco
da atenção deve centrar-se na integração da perspetiva
de género como uma questão de eficácia operacional nas
operações militares..."
[TCor Eng Diana Branco Morais]
A integração da
perspetiva de género
nas operações militares
O combate e a condução da guerra
têm sido atribuições dominadas
pelos homens. Contudo, no século
XXI, através da adoção de políticas
de integração, a percentagem o longo da história, o direito
de mulheres nas Forças Armadas a combater e a condução da
da NATO foi progressivamente guerra foram, tradicionalmen-
te, atribuições exclusivamente
aumentando, chegando, em 2017, a A masculinas. Embora haja vá-
11,1 por cento do total de militares. rios exemplos de guerreiras, a participação femi-
nina na guerra foi sempre temporária.
Na verdade, a maior parte das Forças Armadas
(FA) ocidentais só a partir da década de 70 do sécu-
lo XX passou a admitir mulheres nas suas fileiras.
Texto : TCor Eng Diana Branco Morais | Presidente do Comité para
a Perspetiva de Género da NATO e Coordenadora do Gabinete da Igualdade do MDN Em Portugal, o recrutamento feminino não só se