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            Sargentos do Exército, no Colégio Militar e no
            Instituto dos Pupilos do Exército; dos restantes
            cursos de formação (nas Tropas Especiais e Esco-
            las das Armas, dos Serviços e de Saúde Militar);
            do atendimento presencial nos Centros de Recru-
            tamento, Gabinetes de Atendimento ao Público,
            Gabinetes de Classificação e Seleção, Gabinetes
            de Assistência na Doença aos Militares e Pontos
            de Venda de Fardamento e, ainda, da abertura ao
            público dos museus militares, dos arquivos e bi-
            blioteca. Sempre que possível foi também imple-
            mentado o teletrabalho.
               Naturalmente, a implementação destas medi-
            das obrigou a um considerável esforço de reajus-
            tamento e alteração de procedimentos para fazer
            face ao novo contexto, nomeadamente na intro-
            dução do ensino a distância e do teletrabalho.
               A nível externo, colocaram-se também gran-
            des desafios. Cedo o Exército se viu confrontado
            com crescentes pedidos de pessoal, de infraes-
            truturas, de meios logísticos e, mesmo, de ações
            específicas, vindas das mais diversas entidades,


                                                                                Produção de desinfetante no Laboratório Militar de
                                                                                Produtos Químicos e Farmacêuticos


                                                                            a que foi correspondendo, na justa medida das
                                                                            suas capacidades e em articulação com outras
                                                                            instituições.
                                                                               A montagem de tendas para circuitos diferen-
                                                                            ciados de triagem, junto a Hospitais e Centros de
                                                                            Saúde do Sistema Nacional de Saúde (SNS), foi um
                                                                            dos primeiros e mais recorrentes pedidos de apoio,
                                                                            pelo que por todo o País (continente e regiões au-
                                                                            tónomas),  no  final  de  março,  já  se  encontravam
                                                                            instaladas mais de cinco dezenas de tendas.
                                                                               O pedido de camas – sobretudo de câmaras
                                                                            municipais, mas também da Proteção Civil e de
                                                                            hospitais – foi a outra solicitação mais frequente,
                                                                            nalguns casos ultrapassando a centena por pedi-
                                                                            do,  fazendo  com  que  no  total  e  no  fim  do  mês
                                                                            cerca de mil camas tivessem sido já cedidas e ins-
                                                                            taladas. As câmaras municipais do Porto (300) e
            Transporte de Equipamentos de Proteção Individual do Aeroporto de Lisboa
            para a Reserva Estratégica de Medicamentos, do Ministério da Saúde, sediada   de S. João da Madeira (100) e o Hospital de Santa
            no Laboratório Militar, onde ficarão armazenados até à sua distribuição  Maria (140) foram os maiores beneficiários. No
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