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            ráldica e simbologia não regulamentada no Exército.           pos e Sousa, o Gabinete de Heráldica produziu quase
            No  entanto,  só  em  janeiro  de  1965  foram  feitas  as    duas centenas de informações relativas à criação de
            primeiras  Normas  de  Heráldica  e  Regulamento  da          75 armas, estandartes, galhardetes, guiões e emble-
            Simbologia do Exército.                                       mas, para as diversas U/E/O do Exército e para en-
               Em 1966, por determinação do Chefe do Estado-              tidades exteriores a este, de entre outras, as armas
            -Maior  do  Exército  (CEME),  General  Câmara  Pina,         para o Pró-Vigário Geral Castrense, Capelão-Mor das
            foi criado o Gabinete de Heráldica do Exército, que           Forças Armadas.
            ficou integrado na estrutura do Gabinete do CEME,               No contexto destes trabalhos, notabilizou-se no
            mas com âmbito funcional e hierárquico indepen-               campo artístico a colaboração de António José Moita
            dente do Chefe do Gabinete do CEME; o Chefe do                Galvão, um artista plástico que cumpria o serviço mi-
            Gabinete de Heráldica despachava diretamente com              litar no Serviço Histórico-Militar.
            o General Câmara Pina.                                          A 28 de junho de 1976, passou a exercer a função
               A 1 de abril de 1966, para concretizar uma “refor-         de Chefe do Gabinete de Heráldica o Capitão de Ca-
            ma sistemática da heráldica do Exército”, assumiu o           valaria Miguel António de Paiva Couceiro. Enquanto
            cargo de Chefe do Gabinete de Heráldica o Capitão             Chefe do Gabinete foi também investigador, ordena-
            de Infantaria José de Campos e Sousa.                         dor e artista plástico. Alguns dos seus trabalhos mais
               Em 1969, com a colaboração dos heraldistas Franz           importantes foram, em 1977, a Heráldica para a Região
            Paul de Almeida Langhans, Major José de Campos e              Autónoma dos Açores e a Heráldica do Estado-Maior-
            Sousa e João Paulo Abreu Lima, autor das imagens,             -General das Forças Armadas (EMGFA) e do Chefe do
            são refeitos e publicados, como documentos for-               Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA).
            mais, as Normas de Heráldica do Exército e o Regu-               A 21 de junho de 1979, passou a exercer a fun-
            lamento da Simbologia do Exército, por Portaria n.            ção de Chefe do Gabinete de Heráldica o Coronel
                                                          º
            24107, de 3 de junho.                                         de Cavalaria Jorge Alberto Guerreiro Vicente. Nesse
               A  1  de  junho  de  1976,  através  de  Despacho  do      mesmo ano, o Gabinete de Heráldica passou a contar
            CEME, General Octávio de Carvalho G. de Figueire-             com a colaboração de José Sezifredo Estevens Cola-
            do, o Gabinete de Heráldica do Exército foi integra-
            do no Serviço Histórico-Militar.                                           Brasão de Armas da Unidade de Engenha-
               Neste período, sob a chefia do Major José de Cam-                       ria n.º 3 - FND - UNIFIL (LÍBANO)


            Estudo do Escudo - Unidade de Engenharia
            n.º 3 - FND - UNIFIL (LÍBANO)



















                                                      Estudo do Timbre - Unidade de
                                                      Engenharia n.º 3 - FND - UNIFIL
                                                      (LÍBANO)
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