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ficiação, porém, tornou-se inviável transformar
um forte num quartel-general, não só por falta de
espaço, mas, principalmente, pelas restrições de
ser um monumento nacional.
Para colmatar estas limitações, em junho de
1999, o COFT foi transferido para as instalações
do extinto Regimento de Artilharia de Costa, no
Quartel da Medrosa, em Oeiras. Neste aquarte-
lamento foram efetuadas algumas obras conside-
radas essenciais, como a construção de um anfi-
teatro e do Centro de Operações Terrestres.
A publicação do Decreto-Lei n. 61/2006 veio
º
introduzir um novo capítulo na vida deste Co-
mando, que abandonou a designação de COFT,
para se designar Comando Operacional. Este
manteve-se “em tempo de paz, o principal Co-
mando da estrutura operacional do Exército”,
tendo, no entanto, perdido as atribuições “em
estados de exceção ou guerra” que vinham do COFT no Quartel da Medrosa, em Oeiras
COFT. Com a restruturação, o Comando Opera-
cional passou a integrar os Órgãos Centrais de
Administração e Direção. O Decreto-Lei n. 231/2009 veio introduzir al-
º
terações no Exército Português tendentes a ado-
tar “um conceito de emprego operacional como
uma atividade permanente e não excecional”,
para isso foi reformulada a “cadeia de comando
operacional, tornando-a mais ágil e pronta no
acesso às Forças e meios”. Levando a que o Co-
mando Operacional passasse a designar-se Co-
mando das Forças Terrestres (CFT), deixando,
novamente, de integrar os Órgãos Centrais de
Administração e Direção.
O CFT passou a ter por missão “apoiar o exer-
cício do comando por parte do Chefe do Estado-
-Maior do Exército”, entre outras, no “apron-
tamento e a sustentação das Forças e meios da
componente operacional do Sistema de Forças”;
no “cumprimento das missões particulares” e
outras “de natureza operacional que sejam atri-
buídas ao Exército”; e na “administração e dire-
ção das Unidades e Órgãos da componente fixa
colocados na sua direta dependência”.
Dezasseis anos volvidos, em 2015, o CFT foi
transferido para o aquartelamento do Regimen-
Porta de Armas do COFT no Quartel da Medrosa, em Oeiras
to de Lanceiros n. 2 (RL2), na Amadora. Neste
º
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