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ções; pratica e aperfeiçoa as ações de coordenação entre “
CAPACIDADES
te, assim como do Exército considerando a sua globa- Em 2022, as Forças em Treino
lidade” (EME, 2020, PDE 7-00 Sistema de Instrução do
Exército – Ensino, formação e Treino). deverão estar vocacionadas para
Segundo a mesma publicação é neste conjunto de missões no quadro dos temas de
atividades que se inserem os exercícios, sendo também campanha: combate de grande
no quadro do treino operacional que se aplica e valida
a doutrina para o planeamento e conduta das opera- envergadura e ameaça híbrida.”
os elementos das diferentes Funções de Combate das
Unidades operacionais; assim como a coordenação com O Comando das Forças Terrestres (CFT), mediante
os outros ramos das Forças Armadas e com elementos o disposto no seu Quadro Orgânico (2015) e suportado
de Forças Armadas de outros países. Desta prática de pelo PDE 7-00, tem por responsabilidade o planeamen-
coordenação ressalta a intenção de obter a interopera- to e a execução das atividades de treino operacional
bilidade indispensável à participação e constituição de dos Elementos da Componente Operacional do Siste-
Forças multinacionais, no âmbito dos compromissos de ma de Forças (ECOSF). Compete-lhe, ainda, apoiar o
Defesa e Segurança assumidos pelo Estado Português exercício do comando por parte do Chefe do Estado-
(EME, 2020). -Maior do Exército (EME), tendo em vista o treino
O treino operacional pode culminar com um pro- operacional, o aprontamento e a sustentação das Forças
cesso de certificação, seja ele nacional ou internacional. e meios da componente operacional do Sistema de For-
A certificação é o processo formal de reconhecimento ças (EME, 2015, Quadro Orgânico 09.01.01 Comando
da prontidão de uma determinada Força para o cum- das Forças Terrestres).
primento da missão que lhe está atribuída. Pelo que, a Neste contexto, é elaborado o Plano Integrado do
certificação permitirá à Unidade prosseguir no apron- Treino Operacional (PITOP), documento estruturante
tamento com vista a constituir-se numa Força em Pron- do treino operacional, que tem por finalidade:
tidão ou numa Força Nacional Destacada (EME, 2020). • Priorizar as tipologias de operações a treinar,
definindo os objetivos gerais e específicos para as Uni-
dades dos ECOSF;
• Priorizar o treino operacional, tendo em con-
sideração os compromissos assumidos a nível
internacional e nacional;
• Definir o financiamento dos exercícios.
Em 2022, as Forças em Treino deverão
estar vocacionadas para missões no qua-
dro dos temas de campanha: combate de
grande envergadura e ameaça híbrida. De
que decorre que os exercícios deverão ter
um caráter de Armas combinadas ao mais
baixo escalão (no mínimo de nível Su-
bagrupamento) incluir sensibilização na
área de Counter-Improvised Explosive De-
vice, através da integração plausível das
ameaças de Improvised Explosive Devices
nos cenários e de Counter-weaponized
Unmanned Aerial Systems. Sempre que
adequado, deverão igualmente, integrar
as capacidades Intelligence, Surveillance,
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