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Major-General
Diretor-CoorDenaDor Do
estaDo-Maior Do exérCito
Paulo Manuel SiMõeS daS neveS
de abreu
ompletaram-se 187 anos desde
a primeira referência ao Estado-
-Maior no Comando do Exérci-
to, conforme a “Ordem do Dia”
Cde 20 de março de 1835.
Nestes quase dois séculos de existência, o
Estado-Maior do Exército (EME) tomou as mais de médio e longo prazo, coordenar e supervisio-
diversas configurações organizativas e hoje, tal nar os planos, tarefas e atividades do Exército.
como no passado, decorrente do processo de Cientes da complexidade e exigência dos
reestruturação das Forças Armadas e da atual desafios futuros, o foco vai continuar a estar na
incerteza e ambiguidade que o ambiente estraté- consolidação do desenvolvimento individual
gico nos apresenta, tem uma vez mais em curso e do desempenho organizacional, procurando
um processo de transformação estrutural, com assegurar a indispensável adaptabilidade e flexi-
o objetivo de implementar um novo modelo bilidade estrutural para fazer face às alterações
de organização, mais flexível e dinâmico, que resultantes das circunstâncias conjunturais.
permita uma rápida adaptação às contingências Cumprindo estes desígnios, asseguram-se as
decorrentes da evolução dos vários domínios bases necessárias que permitirão ao EME pro-
estratégicos. A missão, no entanto, mantém-se gredir no âmbito da modernização e inovação,
imutável – o EME continua a ser o principal contribuindo para a credibilidade, atratividade,
órgão de apoio à decisão do Comandante do prontidão operacional e competência do Exérci-
Exército, competindo-lhe efetuar o planeamento to Português. JE