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RecRutamento no exéRcito PoRtuguês – do condado Portucalense ao século xxi
Este modelo de 1972 previa mais pessoal (174 militares) do que os modelos
anteriores (155 militares) e procurava melhorar o emprego da companhia como
unidade independente (para operar sem depender de um comando de batalhão)
dispondo de um médico próprio, de uma equipa de ação psicológica e de mais
potencial de fogo (morteiros e metralhadoras ligeiras).
organização de uma companhia de combate
modelo mais antigo modelo mais recente
5 oficiais 6 oficiais
16 sargentos 17 sargentos
134 praças 151 praças
155 militares 174 militares
organização de um Batalhão de Caçadores
A unidade operacional de escalão mais elevado, que foi empregue durante
a guerra foi o Batalhão de Caçadores” (BCaç), também designado por “Batalhão
de Artilharia” (BArt) e “Batalhão de Cavalaria” (BCav), conforme era organizado
pela artilharia ou pela cavalaria respetivamente. Era o modelo orgânico de um
Batalhão de Infantaria com algumas alterações, para se adaptar àquele tipo de
guerra e por isso tinha uma organização mais ligeira, tendo inicialmente 640
militares e posteriormente 570.
Em vez de ser constituído pelas cinco companhias de um batalhão
convencional daquela época (Companhia de Comando e Serviços, três
Companhias de Atiradores e uma Companhia de Armas Pesadas), o Batalhão de
Caçadores (tal como os BArt e os BCav), estava organizado em 4 Companhias:
− Companhia de Comando e Serviços (110 a 120 homens).
− Três Companhias de Atiradores, cada uma com 150 a 155 homens.
O comando do Batalhão incluía o comandante, o segundo comandante e o
estado-maior (oficial e sargento de Operações e Informações, oficial de Pessoal
e Logística) e a Companhia de Comando e Serviços dispunha de pessoal e meios
para assegurar o apoio de serviços (reabastecimento, manutenção, saúde,
transportes e alimentação) e o apoio de combate (transmissões e sapadores).
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