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2. Da gestão de pessoal já foram abordadas neste artigo, deve haver um
Como consequência do investimento feito cuidado especial em manter o pessoal especia-
no reconhecimento dos cursos de formação e na lizado afeto à equitação, independentemente do
qualificação e certificação dos formandos, deve compromisso que possa ter de vir a ser assumido
ser simultaneamente posto em estudo a resposta por estes em termos de progressão na carreira.
à seguinte questão: Que modelo para a afetação 3. Do efetivo cavalar
e gestão dos recursos humanos especialistas na O problema da gestão cavalar não é novo. A
área do conhecimento equestre, independente- velha máxima “A cavalo novo, cavaleiro velho, e
mente dos diferentes quadros especiais e/ou ca- vice-versa” tem um significado perene, e é perfei-
tegorias? tamente aplicável na atualidade.
É fundamental repensar e definir um mode- O recurso à criação cavalar tem sido uma
lo de gestão do pessoal especialista, sobretudo boa solução para garantir a manutenção do efe-
tratando-se do pessoal do Quadro Permanente tivo, no entanto, a escassez de pessoal especiali-
do Exército. O modelo existente, que se poderia zado aliado à pouca experiência de grande parte
eventualmente classificar como sendo uma “ges- deste, leva a que a boa evolução do ensino dos
tão de pessoal com recurso à fórmula matemáti- cavalos seja limitada, e que confirmação dos tra-
ca” - em função do quadro especial, posto, listas balhos destes em níveis de proficiência mais ele-
de deslocamentos, etc. - tem levado a melhor so- vados não seja possível atingir (entende-se que
bre a um modelo que deveria assentar na “gestão um cavalo confirmado no seu ensino deve ser
por competências”.
capaz de obter o mesmo resultado seja com um
Pelas mais variadas razões, e algumas delas cavaleiro experiente, seja com um cavaleiro inex-
