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Cultura & Lazer
UMA VISÃO DA HISTÓRIA
“
Judo é, portanto, “a
via da não resistência” ou
“o meio ágil”, o caminho
que leva a uma vida
equilibrada, utilizando um
método de educação física
e mental baseado numa
disciplina (...)»
[Do livro O Judo, de Luís Robert]
Do Judo, recordo, essencialmente: Regimento
de Lanceiros 2, Judo Clube de Portugal, mestres
Kioshi Kobayashi e José Bastos Nunes, Dr. Sebas-
tião de Lorena (9. Marquês de Pombal, 3. dan),
º
º
José Manuel Cunha (1. Sargento músico e 1. dan),
º
º
Zeca Afonso, sobrinho Miguel Barão da Cunha (2.
º
kyu) e o amigo Herbert Beaumont (3. dan, nascido
º
em Angola e a viver em Barcelona).
Em 1962/63, por indicação do Quartel-General
da Região Militar de Angola, fui instrutor no Cen-
tro de Operações Especiais, incluindo o 1. curso
º
de Operações Especiais, tipo Ranger, dirigido
pelo, então, Capitão Rodolfo Begonha, mais tarde,
Oficial-General e autor do livro O Primeiro Ranger
Português (Gradiva, 2018).
Mandaram-me fazer um estágio na Polícia
Militar, onde conheci o mestre Kobayashi, que o ver ser duro com um outro japonês, que também
dava instrução numa arrecadação do quartel foi professor de natação na Academia Militar, o
transformada em dojo (sala própria), com um mestre Iokoshy. Na primeira vez que o vimos,
tatami que não passava de um tapete improvisa- embora fosse dan, usava cinto branco, pelo que
do com um pano de cobertura de uma camioneta estranhámos a resistência que ofereceu ao Aspi-
sobre pneus velhos! rante Pedreira, o braço direito do mestre...
O mestre era muito apreciado e gostávamos de Mais tarde inscrevi-me no Judo Clube da
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