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“
...o Pelotão Cinotécnico
foi integrado no Batalhão
Operacional Aeroterrestre
(BOAT), o que deu novo ênfase
a esta especialidade, permitindo
o seu emprego de carácter
marcadamente operacional...”
Embarque em aeronave militar para sessão de saltos
(Créditos : Vasco Coelho)
ção de minas, armadilhas e emboscadas, contribuindo módulo no âmbito do Plano de Apoio Militar de Emer-
para que as nossas tropas se antecipassem às ações de gência do Exército.
ataque por parte das forças opositoras. Este emprego
do “cão de guerra” evitou que ainda mais combatentes Estrutura Organizacional do Pelotão
“tombassem” nas antigas colónias, retornando às suas Cinotécnico
famílias, sãos e salvos. Em março de 1967 as Tropas No presente, o Pelotão Cinotécnico está integrado
Paraquedistas dispunham de um efetivo canino de 67 na Companhia de Comando e Apoio (CCA), do BOAT,
“cães de guerra”.
Os Cães de Guerra após a Guerra
Colonial
Nas décadas que se seguiram ao fim da Guerra Co-
lonial, manteve-se a atividade do Pelotão Cinotécnico,
na então designada Base Escola de Tropas Paraquedis-
tas. No ano 2000, após a integração das Tropas Para-
quedistas na Brigada Aerotransportada Independente
(BAI), no Exército Português, o Pelotão Cinotécnico
foi integrado no Batalhão Operacional Aeroterrestre
(BOAT), o que deu novo ênfase a esta especialidade,
permitindo o seu emprego em tarefas de carácter mar-
cadamente operacional em apoio dos Batalhões de In-
fantaria Paraquedista (BIPara). Atualmente, o Pelotão
Cinotécnico não se esgota no apoio aos BIPara, para
além disso trabalha com as Equipas de Operações Es- Treino de combate em áreas edificadas com auxilio de canídeo
peciais, em exercícios e formação, e participa com um (Créditos : Vasco Coelho)