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CAPACIDADES
No sentido de
dos SIC para as Forças Armadas, onde as orientações “
políticas frisam claramente: “Desenvolver um plano
articulado e operacional que inclua não apenas medi- responder aos desígnios
das de coordenação, mas também o aspeto de interope- nacionais, Portugal demonstrou
rabilidade de sistemas e equipamentos”. Consequente- o interesse em participar nos
mente, por Decreto-Lei n.º 19/2022, de 24 de janeiro,
é atribuída a missão ao Centro de Comunicações e grupos de trabalho criados no
Informação, Ciberespaço e Espaço do EMGFA de “Pro- âmbito da estrutura Federated
por, planear, participar, organizar e conduzir exercícios
conjuntos e combinados de ciberdefesa, de verificação e Mission Networking, tendo
validação de interoperabilidade de sistemas de coman- efetivamente iniciado o processo
do e controlo, comunicações e redes federadas”.
No sentido de responder aos desígnios nacionais, de afiliação em 2015 e iniciada
Portugal demonstrou o interesse em participar nos gru- a participação nos grupos de
pos de trabalho criados no âmbito da estrutura FMN,
tendo efetivamente iniciado o processo de afiliação em trabalho em 2017.”
2015 e iniciada a participação nos WG em 2017.
No que respeita à participação nacional nos WG a
distribuição por EMGFA e Ramos é a seguinte: 2018 que uma equipa conjunta se desloca a Madrid
para participar no exercício espanhol V2CN (Valida-
ción, Verificación y Confirmación Nacional) onde são
efetuados testes de validação e verificação com as capa-
cidades FMN espanholas, permitindo a instanciação de
uma rede de missão de acordo com o cenário aprovado,
alinhando estratégias e requisitos operacionais de inte-
roperabilidade.
Conclusões
O mundo evolve no sentido de maior complexidade
e sofisticação, quer técnica quer comportamental, onde
o nível das ameaças é crescente, afetando os principais
pilares das civilizações modernas, como é o caso das
Forças Armadas. Para combater esta realidade é reco-
nhecida a necessidade de uma maior capacidade de
partilha de informação e colaboração multinacional,
contudo, para realizar esse desígnio, torna-se necessá-
rio aumentar e adaptar o nível de formação e treino,
quer individual quer coletivo, proporcionando maior
conhecimento e perícia à comunidade operacional.
Portugal tem usado a série de exercícios CWIX A estrutura FMN permite responder a esta neces -
(Coalition Warrior Interoperability eXercise) para sidade, procurando não só alinhar Procedimentos,
validar e confirmar as suas capacidades conjuntas, e es- mas também Tecnologias, através da normalização e
pecificamente do Exército, tendo em 2017 confirmado uniformização de Capacidades, potenciando a Intero-
a capacidade de acordo com a Spiral 1, em 2018 vali- perabilidade e projetando a componente Operacional
dado de acordo com a Spiral 2 e em 2019 confirmado a para a realização de missões onde o fator Humano é
mesma, na grande maioria dos serviços testados. Desde crítico.JE
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