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Atualidades .35
UNIDADES
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turação do Exército, com a aprovação da sua Lei Orgâ-
nica, pelo Decreto-Lei n.º 61/2006, de 21 de março. São
reestruturados os órgãos de comando do Exército, bem
Em 2006, (…) ocorre a como a componente fixa e a componente operacional.
transferência da Escola Prática Na componente fixa, são extintas as Regiões Militares,
de Cavalaria de Santarém para passando o Regimento a ser a unidade de referên-
cia a nível territorial. A componente operacional do
Abrantes, (…) após mais de 50 Exército passou a designar-se por «Força Operacional
anos nesta cidade.” Permanente do Exército», sendo composta por três Bri-
gadas – Brigada Mecanizada, Brigada de Intervenção e
Brigada de Reação Rápida.
No que à Arma de Cavalaria respeita, com o fim
de grande número de unidades no Exército, o que, no das Regiões Militares, foram extintos os Esquadrões de
entanto, não se traduziu na Arma de Cavalaria, que Lanceiros da Região Militar Norte e da Região Mili-
apenas viu extinguir-se o Esquadrão de Lanceiros da tar Sul, passando a existir um Pelotão de Polícia do
Região Militar Centro, consequência da extinção da Exército (PE) em cada uma das Brigadas e nas Zonas
mesma Região Militar. Militares, cabendo ao Regimento de Lanceiros n.º 2
Ainda no ano de 1993, foi também extinta a Direção a responsabilidade de operar em todo o Território
da Arma de Cavalaria, criada em 1926 com o encargo Nacional. O Regimento de Cavalaria n.º 6 passou a ter
de supervisionar a eficiência da Arma e o emprego das o encargo operacional de um Grupo de Autometralha-
suas unidades, bem como o de seu gerir o seu pessoal, doras, a disponibilizar para a Brigada de Intervenção.
organização, logística e instrução. Com a extinção da O Regimento de Cavalaria n.º 4 foi desativado, passan-
Direção da Arma, esta responsabilidade ficou repartida do a denominar-se por Quartel da Cavalaria , onde se
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pelos comandos funcionais do Exército e pela Escola mantiveram o Grupo de Carros de Combate e o Esqua-
Prática de Cavalaria. drão de Reconhecimento da Brigada Mecanizada.
Já no século XXI, tem lugar, em 2006, nova reestru- Em 2006, na sequência da Lei Orgânica do Exérci-
to aprovada, ocorre a transferência da Escola Prática
de Cavalaria de Santarém para Abrantes, indo
ocupar as antigas instalações do extinto
Regimento de Infantaria n.º 2, após mais
de 50 anos naquela cidade. Para além
da sua Escola, a Cavalaria portuguesa
era constituída por três Regimentos e
pelo “Quartel da Cavalaria”, que en-
globava o Grupo de Carros Com-
bate e o Esquadrão de Reconheci-
mento, da Brigada Mecanizada.
No que respeita ao armamento
e equipamento, assistiu-se à mo-
dernização dos meios da Cavalaria,
com a aquisição, em 2008, dos CC
LEOPARD 2 A6, para equiparem o
Grupo de Carros de Combate, em
substituição dos carros de combate
M60 A3TTS e com a aquisição das
Viatura PANHARD M11 viaturas blindadas de rodas PANDUR
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