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Atualidades                   .23
                     Quando  ativada  a  Componente  de  OE,  pelo “

                                                                                                         CAPACIDADES






                  tegrado no Comando Conjunto para as Operações           ...é fundamental dar continuidade
                  Militares, um órgão para coordenar e planear o       ao processo formativo dos militares,
                  emprego de FOEsp, que constitui o núcleo inicial
                  do Comando da Componente de OE. Atualmente,               através da frequência dos cursos
                  este órgão tem a designação de Célula de Planea-       disponibilizados pela NATO, assim
                  mento de Operações Especiais (CPOE).
                                                                          como, através da participação em
                  Chefe do Estado-Maior General das Forças Arma-                                              missões…”
                  das (CEMGFA), o núcleo inicial é reforçado por
                  militares dos três ramos das FA a fim de consti-                                       [Cap Inf Silvano Brigas]
                  tuírem o seu Estado-Maior, sendo edificado um                   no SOTG e/ou no SOCC ou com a participação de
                  SOTG conjunto com base num Estado-Maior,                        SOTU. Nos últimos anos, as FOEsp nacionais têm
                  duas SOTU, uma Maritime e outra Land e, ainda,                  participado com elementos em diversos exer-
                  no respetivo apoio de combate e serviços, da res-               cícios, a referir: JUNCTION STRIKE, em 2016 e
                  ponsabilidade do ramo respetivo.                                2019, organizado pela Roménia; VECTOR, NO-
                     A Componente de OE, enquanto capacidade, é                   BLE SWORD, em 2016, organizados pelo NSHQ
                  a base de um dos compromissos de Portugal para                  - SOCC Framework NRF17; TRIDENT JUNCTURE,
                  com a OTAN, no âmbito do seu planeamento de                     TRIDENT JAVELING, em 2016, organizados pelo
                  defesa relativo à edificação de um Comando de                   Allied Joint Force Command  Naples; BRILLIANT
                  Componente projetável.                                          SWORD, em 2017, organizado pela Espanha –
                     A CPOE, em estreita colaboração com os ra-                   SOCC FN  NRF18;  FLINTLOCK,  em  2018 e  2019,
                  mos e respetivas Unidades de OE, tem, como um                   organizado pelos EUA e Guerriers de la Méditerra-
                  dos principais objetivos, incrementar a experiên-               née, em 2018, organizado pela Itália. Este tipo de
                  cia dos militares de OE dos ramos e daqueles que                exercícios/atividades potenciam o treino indivi-
                  na Componente de OE servem, através da parti-                   dual dos Operadores e o treino coletivo das SOTU,
                  cipação em diversos exercícios OTAN e de outras                 como é exemplo a  Annual  Warrior  Competition,
                  organizações internacionais. A participação ao                  na Jordânia, em que as Forças nacionais partici-
                  nível da OTAN é feita, normalmente, com a in-                   param em 2017 e 2018.
                  clusão de militares em funções de Estado-Maior                     Outra das principais tarefas da CPOE é o acom-
                                                                                  panhamento dos militares/Unidades de OE nacio-
                                                                                  nais nos Teatros de Operações (TO) onde estes
                                                                                  estão presentes.
                                                                                     A par da oportunidade na participação com
                                                                                  Forças e elementos de Estado-Maior em ambien-
                                                                                  te internacional é fundamental dar continuida-
                                                                                  de ao processo formativo dos militares, através
                                                                                  da frequência dos cursos disponibilizados pelo
                                                                                  NSHQ, assim como, através da participação em
                                                                                  missões a decorrer no âmbito das organizações
                                                                                  internacionais das quais Portugal faz parte, e de
                                                                                  outras, aproveitando o conhecimento e experiên-
                                                                                  cia adquiridos nos últimos anos em diversos TO,
                                                                                  estimulando-se, desta forma, aquilo que melhor
                                                                                  existe, o valor individual do Operador, o militar
                  Fonte : Próprio, adaptado DIROP 33/CEMGFA/17                    português. JE



                                                                                                                    JE  702 – SET20



         JE_Set20.indb   23                                                                                                  02/12/2020   13:35:54
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