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construído e quando este foi inaugurado estavam
nove em construção.
Por sua vez, mesmo depois da entrega dos
quartéis, houve casos em que várias infraestrutu-
ras, nomeadamente arruamentos e equipamentos
desportivos e até alguns edifícios secundários e
vedações estavam, ainda, por terminar ou nem
sequer tinham sido feitos. Na obra já realizada,
pontualmente, foram surgindo defeitos em telha-
dos, paredes e redes elétricas, de água e esgotos,
que foi preciso corrigir. Também nem sempre
todas as casernas estavam construídas e cedo se
concluiu a necessidade de alterar os projetos ori-
ginais para aumentar a área de arrecadações e de
alojamento e adaptar o uso de certos espaços a fins
diferentes dos inicialmente pensados, como foi o
caso de cavalariças, à medida que a motorização do
Exército foi avançando e o uso de cavalos e muares
se tornou dispensável, e da criação de capelas para
Quartel da Nazaré, no Funchal, o último CANIFA
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Cultura & Lazer .45
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Cultura & Lazer
UMA VISÃO DA HISTÓRIA
a realização do serviço religioso no seio dos aquar-
telamentos, dado que estes distavam, por vezes,
vários quilómetros das localidades mais próximas.
Apesar de todo o processo da sua concretização
não ter sido perfeito e isento de críticas, os CANIFA
constituem uma rutura com o passado do ponto
de vista arquitetónico e um marco na história
e organização do Exército. Foram também casa
de muitas e sucessivas gerações de militares nas
últimas sete décadas.
Hoje são um património a preservar, pelo seu
passado, pela sua utilização atual, mas também
pelo uso que no futuro, ainda, poderão vir a ter
dada a sua capacidade de adaptação a novas reali-
dades, como já o demonstraram ao longo da sua
história, acolhendo novas Unidades diferentes
daquelas para os quais foram erguidos e ajustando-
-se aos meios e equipamentos mais recentes adqui-
ridos pelo Exército. JE
Fonte : RG3
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