Page 482 - recrutamento
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RecRutamento no exéRcito PoRtuguês – do condado Portucalense ao século xxi
Regimento de Infantaria n.º 15 (Tomar) 750 recrutas
Regimento de Infantaria n.º 16 (Évora) 400 recrutas
Batalhão de Caçadores n.º 10 (Chaves) 627 recrutas
Batalhão de Caçadores n.º 5 (Lisboa) 374 recrutas
Regimento de Infantaria n.º 6 (Porto) 149 recrutas
Com exceção dos quartéis de Évora (RI 16) e do Batalhão de Caçadores n.º
5 em Lisboa, os restantes eram todos quartéis recentes, designados por quartéis
CANIFA projetados para alojarem entre 1000 e 1300 praças, em diversas
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casernas com capacidade para alojar 130 militares. Estes novos aquartelamentos,
na sua maioria Regimentos de Infantaria, tiveram durante a guerra uma grande
importância, sendo que foi sobre eles que recaiu o maior esforço de instrução
e de mobilização. No caso da infantaria foram: o Regimento de Infantaria n.º 2
(Abrantes), o Regimento de Infantaria n.º 15 (Tomar), o Regimento de Infantaria
n.º 1 (Amadora) e o Batalhão de Caçadores n.º 10 (Chaves). Nestes quartéis eram
formados, todos os anos, entre 2500 a 3000 recrutas, tendo em permanência
uma quantidade de militares (praças recrutas e prontos, sargentos e oficiais)
perto do limite das capacidades das suas infraestruturas (refeitório, cozinhas,
alojamentos, enfermaria etc.).
Nas especialidades de combate (na infantaria, na artilharia e na cavalaria),
a quantidade de cabos era cerca de 30% do total praças, mas nas especialidades
mais técnicas (comunicações, mecânicos, saúde e condutores) a percentagem
de cabos era mais elevada, sendo 40% a 50%, como se pode confirmar através
dos efetivos de praças definido para o ano de 1969 das diversas armas e serviços
do Exército .
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13 CANIFA (Comissão das Novas Instalações para as Forças Armadas) era um organismo criado no
Ministério das Obras Públicas, pelo Decreto-lei N.º 44 110 de 21 de dezembro de 1961.
AHM – FO/29/5/7.
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