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50. Simbolismo e Tradição
LXIV Semana Equestre Militar
ntre 13 e 22 de maio, nas instalações da Escola das Armas, em Mafra, iniciou-se a LXIV Semana
Equestre Militar (SEM). A SEM é atualmente o acontecimento desportivo castrense de maior
tradição. Sucedeu, em Mafra, ao antigo Campeonato do Cavalo de Guerra, disputado de 1904 a
E1959 em Torres Novas, o qual, para além da presença obrigatória de todos os cavaleiros militares, já
tinha o significado que ainda hoje se mantém: de ponto de encontro e de reunião anual para avaliação da situação
equestre no Exército.
São objetivos da SEM, entre outros, promover e desenvolver a prática da equitação militar, preparar e apreciar
os conjuntos militares tendo em vista a sua participação em competições hípicas civis sob tutela da Federação
Equestre Portuguesa e da Federação Equestre Internacional, proporcionar um momento de convívio entre todos
os intervenientes, inserido no espírito desportivo onde o “Cavalo”, como elemento aglutinador, é pela sua essência
a razão principal. A SEM conta com provas das três disciplinas olímpicas de equitação: ensino, obstáculos e
Concurso Completo de Equitação.
A cerimónia de abertura da LXIV SEM decorreu no dia 14 de maio e foi presidida pelo Comandante da Escola
das Armas, Brigadeiro-General Morgado Silveira, que no seu discurso realçou a importância deste evento, pelo
seu simbolismo e tradição, constituindo, além de marco fundamental para a apreciação desportiva de conjuntos,
igualmente um momento de encontro e saudável convívio entre várias gerações de militares do Exército, da
Guarda Nacional Republicana (GNR) e de cavaleiros civis.
No dia 22 de maio, na Escola das Armas, realizou-se a cerimónia de encerramento da SEM. Esta cerimónia,
presidida pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Nunes da Fonseca, assinalou o final do evento.
Nesta edição da SEM participaram um total de 187 conjuntos, sendo 86 do Exército, 92 da GNR e nove civis.