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Cultura & Lazer .43
Alferes Marcelino da Mata conduz o
Estandarte Nacional. Desfile do Batalhão
de Comandos, em Bissau
especiais dos Comandos contra as Forças do Partido
Africano para a Independência da Guiné e de Cabo
Verde (PAIGC).
Estas ações em campanha foram agraciadas com as
seguintes condecorações:
- Cavaleiro da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar
da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito,
com Palma (2 de julho de 1969 e 26 de outubro de
1989);
- Cinco Cruzes de Guerra: três de 1.ª classe (9 de
maio de 1967, 21 de abril de 1971 e 22 de agosto
de 1973); uma de 2.ª classe (26 de julho de 1966) e
uma de 3.ª classe (9 de junho de 1973);
- Medalha dos Promovidos por Feitos Distintos em
Combate;
- Medalha dos Promovidos por Feitos Distintos em
Campanha;
- Medalha Comemorativa das Campanhas das
Forças Armadas Portuguesas.
Nasceu a 7 de maio de 1940, na povoação da Ponte
Nova, circunscrição de Tite, na região centro-oeste da
Guiné portuguesa, filho de guineenses de etnia papel,
Marcelina Vaz e de Martinho da Mata. Na sua terra natal,
cumpre os primeiros estudos, rumando então a Bissau.
Foi acidentalmente incorporado no lugar do irmão
no Centro de Instrução Militar de Bolama, em 3 de
janeiro de 1960, mas quando acabaram os dois anos do
irmão foi à sua terra buscar a certidão de nascimento,
apresentou-a no quartel e ofereceu-se como voluntário
para cumprir o seu tempo de tropa.
UMA VISÃO DA HISTÓRIA
Assim, no início de 1962, foi integrado na Compa-
nhia de Caçadores (CCaç) 74, de Bissau, sob coman-
do do Capitão de Infantaria Alcides José Sacramento
Marques, transitando em 19 de fevereiro de 1962 para
o Batalhão de Caçadores (BCaç) 356, como Soldado-
-Condutor; meses depois, o Batalhão, comandado pelo
Tenente-Coronel de Infantaria João Maria da Silva
Delgado, passa a constituir uma Força de Intervenção
às ordens do Comando Territorial Independente da
Guiné (CTIG), comandado pelo Brigadeiro Fernando
Louro de Sousa.
Em 23 de janeiro de 1963 dá-se o ataque ao aquar-
telamento de Tite (perto de Bissau), provocando um
morto e dois feridos entre as tropas portuguesas. Nessa
noite, as Forças portuguesas sofrem uma emboscada de
um Grupo do PAIGC na região de Fulacunda (área de
Buba), perdendo dois Soldados. O conflito começara na
então província ultramarina portuguesa da Guiné.
No mês seguinte, o BCaç 356 é transferido do sector
de Bissau para Catió, iniciando a atividade operacio-
nal. Marcelino da Mata vai para a escola de Cabos, mas
como era fluente em diversos dialetos , qualquer tropa
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que ia em operações o pretendia como intérprete.
Dessa forma inicia a sua atividade operacional com
as Companhias do BCaç 356, a CCaç 414 e o Pelotão
de Morteiros 41. Promovido a Primeiro-Cabo, em 2 de
agosto de 1963, é colocado no Pelotão de Comando e
Serviços do Quartel-General, em Bissau, ficando como
Condecorações do Tenente-Coronel Marcelino da Mata
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