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SEMINÁRIO GESTÃO DE CARREIRA

e onde o desafio permanente é “Eu não devo ser mau
nem devo ser bom, devo ser justo”. Este é o desafio que
devemos procurar sempre ao olhar para o nosso proces-
so avaliação.
Aprendi hoje, aqui, muito, mas continuo a achar que pode
haver um desequilíbrio entre o foco no processo de to-
mada de decisão final, ao nível da gestão, e a atenção que
é necessário direcionar para aqueles que também têm
que olhar e ser capazes de ser ajudados pelas novas tec-
nologias, olhar para as suas opções e, obviamente, sem
com isto nunca deixar de fora aquilo que é o processo
que, para mim, continua a ser decisivo, que é o processo
do contacto humano, do envolvimento de todos.
E vou terminar dizendo que, para nós, Exército, saben-
do-se que a Inteligência Artificial está aí, e temos que a
utilizar, de acordo com os exemplos que foram dados,
continua a ser o ser humano aquele que melhor conse-
gue conjugar a inteligência com a emoção.
Portanto, insisto em dizer, que existe esta necessidade
de continuar a valorizar a noção de que a conjugação
da inteligência com a emoção é o próprio ser humano.
E, portanto, nestes sistemas todos temos de continuar
a ter o ser humano com esta capacidade de relacionar
estes dois aspetos, inteligência e emoção.
Termino, mais uma vez, com as felicitações pessoais a
todos os que nos ajudaram e aos que tiveram o interesse
de estar connosco. Mas como disse, na minha introdu-
ção, também deixo um apelo, uma solicitação, dizendo
que, no Exército, desde o Comando do Exército até a
Repartição de Gestão de Carrei-
ras, dentro da Direção de Admi-
nistração de Recursos Humanos,
julgo que já sabemos o que que-
remos, mas o “como fazer”, ainda
não estamos lá, e é sobre o “como
fazer” que solicito a todos os que
estiveram aqui presentes a dis-
ponibilidade para nos apoiar.

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