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6. Da Aclamação à Restauração 1640-1668
pontual das estruturas medievais, fortificação de campanha, tocando pequenos
núcleos sem qualquer antecedente defensivo e fortes isolados, como pontos
de contacto intermédio” Est pr assent valorizaç
proeminent nív pro dinâmic ant
context oper import militar “dependente de um
períme abaluart int entendiment c praç
c pont noda territ operaç militares” Nest
66
aspet sobr exemplo Valenç enquant praç
relativament capit pro Chav relativament
Braganç (Trás-os-Mont comparaç c Guar (Beir
Alt Penamac relaç Cast Branc (Beir Baix Elv
compar c Évor (Alt Alentejo).
fundo ent def aç desgast c
f ameaç Portanto “ aconteciment
desenc ref esc sist defensiv
acen multiplicaç crescent ext períme
abaluartado, ocupando extensivamente o território envolvente, aspecto também
relacionado com alterações tácticas de defesa e ataque das praças de guerra e
com novas formas de organizar a movimentação dos exércitos no terreno” .
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Por isso, apostando nos «vícios» táticos dos tercios em ocuparem
território no campo do oponente através da conquista sistemática das
localidades fortificadas posicionadas na sua direção de progressão, os mentores
militares da defesa de Portugal reconstruíram praças-fortes, onde instalaram os
terços, ergueram fortificações e desenvolveram linhas abaluartadas, para onde
canalizaram tropas, e instigaram as populações das áreas raianas mais vulneráveis
e de provável utilização pelos exércitos inimigos a uma defesa tenaz .
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Assim, como a fronteira transtagana foi assumida como principal área
de operações militares castelhanas, procurou-se barrar o eixo de aproximação
Badajoz-Elvas-Vila Viçosa-Évora através de duas linhas defensivas assentes
num conjunto de fortificações: (1) a linha avançada assentava nas localidades
de Campo Maior-Elvas-Olivença (que mereceram as primeiras obras restauro),
66 ROSA, Walther; CONCEIÇÃO, Margarida Tavares da; TRINDADE, Luísa – Raia e Cidade, Dossier
Monumentos. Revista Semestral do Património Construído e da Reabilitação Urbana, N.º 28
(dezembro de 2008), pp. 18-19.
67 CONCEIÇÃO, 2000, p. 32.
68 LOUSADA, 2012, p. 197.
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