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13. O Recrutamento no Portugal Democrático
tornando igualmente o ambiente visualmente mais apelativo e intuitivo e a
inserção de dados mais fácil e rápida. concretizou a implementação da figura
do tutor militar, o qual desde o contato inicial do cidadão com o Exército é
responsavel por efetuar o acompanhamento do candidato até ao momento da
incorporação.
Paralelamente, o Exército vem desen-
volvendo uma identidade visual que clara-
mente o identifica e diferencia, no quadro do
que habitualmente se designa por “marca do
empregador” (employer branding).
Na sua essência, a marca do
empregador estabelece a identidade da
entidade empregadora, englobando os seus valores, sistemas, políticas e
comportamentos relativamente à atração, motivação e retenção dos candidatos
e colaboradores .
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Toda a estrutura visual (símbolo, tipografia, logótipos, cores), foi
desenhada para possibilitar uma correta orientação e aplicação em todos os
produtos de comunicação do Exército. Neste âmbito tem-se revelado importante
a padronização do uso destes elementos, de forma a consolidar a identidade
da marca Exército e garantir a uniformização do processo comunicativo, com
a finalidade de preservar e fortalecer a imagem do Exército e com o intuito de
potenciar uma maior aproximação à população em geral e aos mais jovens em
particular.
conclusões
A metodologia de abordagem deste tema, que comporta 45 anos da
história contemporânea do Portugal democrático, das suas Forças Armadas e
do Exército em particular, com o enfoque naturalmente no recrutamento militar
normal, foi estruturada de forma a sustentar a análise efetuada na produção
legislativa e normativa relevante nesta matéria. Desde logo nos deparamos
com a necessidade de identificar o enquadramento legislativo e organizacional
existente em 25 de abril de 1974, considerando nomeadamente o facto de que
o sistema de conscrição se iria manter como a principal fonte de efetivos no
Exército até 1992, data em que se procura valorizar a prestação de serviço militar
92 RIJO et al., 2018, p. 90.
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