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Tiro Prático na 1 pessoa,
a
contributos para o futuro
*
AUTOR: MIGUEL RAMOS FOTOGRAFIA: MIGUEL RAMOS (@FACEBOOK @INSTAGRAM)
tencer à equipa da Polí-
cia de Segurança Pública
(PSP) porque, já na altura,
era a melhor equipa, com
os melhores atiradores
nacionais. Eram eles os
grandes exemplos.
Comecei por procurar
todos os vídeos possíveis
que existiam na altura,
para poder começar a per-
ceber o que era o IPSC e o
que era necessário saber
para poder competir.
Não entrei no IPSC
por diversão. Eu sabia que,
um dia, queria ser cam-
peão nacional.
Nos primeiros anos,
O meu nome é Miguel Ângelo Costa Ramos até 2014, não tive grandes hipóteses de treinar
1
e sou atirador desportivo de IPSC, desde 2011. e evoluir. Contudo, em 2014, tive a oportunidade
de entrar para a equipa da PSP e aí tive a plena
Esta aventura começou pela grande paixão
que tinha pelo tiro e, em especial, por este estilo noção que podia alcançar tudo aquilo que tinha
de tiro. sonhado até então.
Comecei a ter mais oportunidade para trei-
Sempre me fascinou a adrenalina envolvida
no tiro, o quão poderoso é podermos apontar a nar e dedicar-me ao IPSC, embora, inicialmente,
não tivesse muitas munições. Vendo isso como
um alvo e decidir quando e onde vamos disparar, uma oportunidade e não como um problema,
tendo a certeza que podemos acertar onde que- aproveitei para me dedicar ao movimento.
remos.
Nos anos de 2014 até 2016, o meu objetivo
Desde sempre que tinha como objetivo per-
era apurar todos os movimentos de uma forma
teórica, técnica e profissional, de maneira a tor-
1 A federação que tutela esta vertente do Tiro, conhecida pelo acróni-
mo I.P.S.C. (International Practical Shooting Confederation), nasceu nar-me um atirador fluído, consistente, calmo e
nos Estados Unidos da América, em Columbia no estado do Missouri,
em maio de 1976. bastante agressivo nas diferentes fases da pista.
* Instrutor e Campeão Nacional e Internacional de IPSC