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10. O equipamento do ins-
O
trutor de tiro militar
«Não é a carga que nos de-
rruba, mas a maneira como
a carregamos.»
(Lou Holtz)
No que á utilização do
equipamento diz respeito, o
instrutor de tiro militar deve
ser o melhor exemplo da
forma como está equipado.
Felizmente que são muito
poucos os acidentes de tiro
em carreiras de tiro, no en-
tanto quando acontecem na
maioria das vezes resultam
na morte de alguém. Não
faz qualquer sentido que o
colete balístico seja usado
em tantos exercícios fora
da carreira de tiro e que na
maioria das vezes nas ses-
sões de tiro esse não seja
usado. O único sítio em que
se vai fazer tiro real e em
que alguém pode ser atingi-
do por um disparo é onde na
maioria das vezes ninguém
usa o colete. Posto isto, cabe
ao instrutor de tiro dar ele o
exemplo através da utiliza-
ção de todo o equipamento
individual de segurança pre-
conizado e obrigatório, quer limitações inerentes ao uso do colete, testar se
para tiro em carreira de tiro quer para combate. os porta carregadores e outras as bolsas estão
Óculos de proteção balística, protetores audi- bem localizadas e permitem um acesso fácil ás
tivos, porta placas ou um colete balístico e em mesmas, entre outras que podíamos aqui elen-
alguns casos o capacete são os mais elementa- car, mas que só experienciando permitem conhe-
res equipamentos a usar em carreira de tiro. Não cer, corrigir e melhorar. Posto isto só nos resta
se compreende a relutância e negacionismo em lembrar que nós combatemos com o que carre-
usar colete balístico ou porta placas em carreira gamos, sendo por isso crucial treinar tiro com o
de tiro, a utilização deste não é apenas benéfica equipamento que possamos vir a carregar.
no campo da segurança, são diversas as vanta-
gens da sua utilização, como por exemplo: identi-
ficar as limitações do próprio colete, conhecer as