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ARMAS COMBINADAS 09 - 85
Nesta altura treinava todos os dias a seco,
treinava os movimentos e dava tiro uma a duas
vezes por semana, com 100/150 munições. Nos
treinos de tiro, nesta fase, o meu foco sempre foi
a precisão, ou seja, ter a perfeita noção do que
era necessário para fazer um disparo perfeito,
independentemente do tipo de alvo ou distância.
Foquei-me e dediquei-me sem nunca me desviar
do meu objetivo.
Em 2016, surgiu a oportunidade de começar
a dar mais tiro. Comecei a treinar 3 a 4 vezes por
semana, com 200/250 tiros. Percebi que tinha de
encontrar uma forma inteligente de evoluir e, ter
um objetivo para todos os treinos, tornou-se o
segredo da minha evolução.
Comecei a planear tudo ao pormenor, desde
o início da época, até ao último treino.
Os aspetos fundamentais do planeamento pas-
savam por:
– Recursos disponíveis;
– Número de competições que teria na época;
– Fases da época;
– Skills que tinha que treinar e quais as mais
importantes em cada fase do ano;
– Definir objetivos reais a nível de evolução
como atirador;
– Que objetivos competitivos tinha para aquela
época.
Todos estes aspetos foram fundamentais
para o meu planeamento, desde 2016 até aos
dias de hoje.
Ao longo destes anos, fui percebendo que,
sem um planeamento, todo o castelo que esta-
mos a tentar construir cai e que nada é possível
sem uma organização extrema de todas as tare-
fas.
Hoje em dia, baseio o meu treino, focado no
que quero melhorar, sempre orientado para o
seguinte fundamento: “todos os dias tenho que
fazer algo que me leve a concretizar os meus ob-
jetivos”.
A parte mental e a parte física fazem parte
do meu treino diário, para que consiga estar num
bom nível físico e mentalmente estável e focado,
quando chega o dia da competição.
O Futuro do IPSC
No geral, vejo o futuro do IPSC com um olhar
bastante positivo.
Existem cada vez mais atiradores nas com-
petições, com vontade de evoluírem e, principal-
mente, a investir no seu treino, traçando objetivos
reais.