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RecRutamento no exéRcito PoRtuguês – do condado Portucalense ao século xxi
Nesta sequência, em 2001 a DR conjuntamente com o CPAE iniciou um
conjunto de ações de divulgação do regime de prestação de serviço em RV/
RC, com a instalação de um stand promocional em vários eventos de que eram
exemplo, o Forum-estudante na FIL em Lisboa, a feira de São João em Évora e
uma feira de orientação profissional em Coimbra.
Paralelamente foi elaborada uma “carta de sensibilização”, para a
prestação de serviço em RV/RC, para entrega aos mancebos nos CCSel.
Durante este ano foi igualmente rececionada a primeira autocaravana
para promoção do serviço militar em eventos nacionais e realizadas obras de
melhoria das instalações dos CR.
Em 2002, o CPAE realiza dois estudos . Um sobre as razões das desistências
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dos militares em RV/RC e um outro sobre as motivações dos jovens para o
ingresso no regime de voluntariado e contrato.
No primeiro, composto por uma amostra de 715 militares em RV/RC,
realizado através de inquéritos aos militares desistentes, foram identificados os
fatores que influenciaram de forma importante a decisão de desistir, os quais
estavam ordenados do seguinte modo :
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tabela 4 – Razões das desistências dos militares em RV/RC (CPae/2002)
FatoRes %
Não ser um emprego definitivo 58,5
Ter arranjado outro emprego 57,8
Vencimento baixo 51,7
Limite temporal do contrato 45,9
Não receber formação profissional 37,3
Nas conclusões evidenciava-se que existia por parte dos militares
inquiridos uma valorização das características simbólicas associadas ao estilo de
71 AA.VV – As Motivações dos Jovens para o Ingresso no Regime de Voluntariado e Contrato.
Revista de Psicologia Militar, N.º 13 (2002). Centro de Psicologia Aplicada do Exército; AA.VV –
Estudo das Razões de Desistência dos Militares em RV/RC em 2001. Revista de Psicologia Militar,
N.º 13 (2002). Centro de Psicologia Aplicada do Exército.
72 AA.VV – As Motivações dos Jovens para o Ingresso no Regime de Voluntariado e Contrato.
Revista de Psicologia Militar, N.º 13 (2002). Centro de Psicologia Aplicada do Exército, p.69.
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