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RecRutamento no exéRcito PoRtuguês – do condado Portucalense ao século xxi

também em 1170 e a Ordem de Alcântara, documentada de forma clara a
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partir de 1175, todas elas criadas num claro processo de imitação das ordens
nascidas na Síria-Palestina .
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Apesar do seu efetivo relativamente reduzido, quando comparado com
as outras proveniências de guerreiros medievais, as ordens militares foram
preponderantes, quando não decisivas, na guerra, através de duas vertentes
principais: por um lado, a edificação, custódia e manutenção de fortalezas e, por
outro lado, a participação em ações militares independentes ou desencadeadas
pelos reinos onde estavam implantadas . Os freires destacavam-se dos cavaleiros
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seculares por serem mais disciplinados no combate, privilegiando o coletivo em
detrimento do desempenho individual. Num universo guerreiro em que a glória
pessoal tinha muito significado, o modus operandi or militar er
dissonant frequentement suficient par inspir terr adver
sobretudo er forç contrastav c tod outr
carát permanent

do or militar
mobiliz host pr te r particularment evident
nas décadas de 1230 e 1240, quando a Ordem de Santiago protagonizou grande
parte da conquista do Algarve. Beneficiavam de contingentes provenientes de
cinco grupos distintos: os freires-cavaleiros, os freires não-capitulares (onde se
incluem os sargentos e os conversos, na Ordem de Calatrava), os combatentes
associados conjunturalmente, os mercenários e os vassalos provenientes dos
senhorios das ordens .
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A mais alta categoria social no seio das ordens era a dos freires-cavaleiros
ou capitulares (que tinham lugar no capítulo, o conselho da Ordem) e era deste

95 A milícia de Évora era já uma realidade consolidada em 1176, data em que D. Afonso Henriques
lhes faz a doação do castelo de Coruche (DR 327 de 1176, abril). A bula de confirmação da Ordem
é de 1201 (BC, Sciptura III, p. 36). A doação de Avis é de 1211 (BC, p. 450).
96 AYALA, 2007, p. 81.
97 PALACIOS ONTALVA, J. Santiago – Una aproximación al concepto de «Lanza» en relación a
las órdenes militares. In Entre Deus e o Rei. o mundo das Ordens Militares, Vol. 1. Coord. Isabel
Cristina F. Fernandes. Palmela: Município de Palmela, pp. 297-320, 2018, p. 299.
98 AYALA, 2007, pp. 169-173 e MARTINS, Miguel. As hostes as ordens militares em Portugal entre
os finais da Reconquista e inícios do século XV – Composição e dimensão. In Entre Deus e o rei. O
Mundo das Ordens Militares. Vol. I. Coord Isabel Cristina Ferreira Fernandes. Palmela: Município
de Palmela – GesOS, pp. 321-336.

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